CLÁSSICO EM TALHA DOURADA
Apoio: Câmara Municipal de Lagos
Em música, um ‘clássico’ é uma composição que se destaca pela sua excelência e atemporalidade.
Neste sentido, a Algarve Camerata apresenta a 2ª Edição do Festival ‘Clássico em Talha Dourada’ e, com o Apoio da Câmara Municipal de Lagos, irá levar a cabo quatro concertos pelas Igrejas de Odiáxere, Luz, Bensafrim e São Sebastião de Lagos, com programas ecléticos e abrangentes no tempo, atractivos para toda a família, tanto melómanos como iniciados.
Ao incluir, ainda, um solista por concerto, e porque a Algarve Camerata é composta, maioritariamente, por músicos locais, pretende-se simultaneamente promover e descentralizar a cultura e os valores artísticos da cidade e da região, bem como as múltiplas expressões de arte (pintura, escultura, arquitetura) intrínsecas aos templos onde decorrerão os espectáculos.
O concerto de encerramento será no dia 6 de Julho, às 21h30 na Igreja São Sebastião, e terá como solista o violinista João Pedro Cunha.
O programa propõe uma viagem musical que atravessa séculos e geografias distintas, traçando um percurso vibrante entre a elegância barroca, o virtuosismo romântico e a riqueza folclórica do século XX.
A abertura faz-se com a Sinfonia em Ré Maior de Tomaso Albinoni, exemplo refinado do estilo italiano do Barroco tardio. Os seus contrastes entre os movimentos rápidos e o minueto central revelam o lirismo e a clareza típicos do compositor veneziano.
Segue-se o Concerto para Violino em ré menor, BWV 1052R de Johann Sebastian Bach, reconstrução a partir de um dos seus concertos para cravo. Esta versão para violino destaca-se pela escrita poderosa e expressiva, marcada por diálogos intensos e por uma profundidade emocional que confirma a genialidade de Bach.
Em seguida, ouvimos o Prelúdio e Allegro ao estilo de Pugnani de Fritz Kreisler, uma obra que, embora originalmente apresentada como uma peça do século XVIII, é na verdade uma criação do próprio Kreisler. Rica em lirismo e brilho técnico, esta peça funde a galanteria barroca com o romantismo exuberante da escrita violinística do início do século XX.
O concerto encerra com as Danças Romenas de Béla Bartók, uma vibrante coletânea de melodias e ritmos tradicionais da Europa de Leste. Combinando autenticidade etnográfica com uma escrita moderna e sofisticada, Bartók transforma estas danças camponesas numa celebração da vitalidade e da diversidade cultural dos Cárpatos.
Não perca o concerto de encerramento do Festival 'Clássico em Talha Dourada', sob a direção de João Miguel Cunha, deixe-se levar pela magia da música clássica, e junte-se a nós na Igreja de São Sebastião, em Lagos, no dia 6 de Julho, às 21h30.
No final do concerto será servido, no pátio exterior, um beberete com degustação de chá, vinhos e produtos regionais.
Entrada livre: O público é convidado a deixar um donativo no final do concerto, que reverterá por inteiro a favor da preservação e manutenção da Igreja de São Sebastião.
PROGRAMA
Tomaso Albinoni
Sinfonia em Ré Maior
Allegro / Minuetto / Allegro
João Sebastião Bach
Concerto para Violino em ré menor, BWV 1052R
Allegro / Adagio / Allegro
Fritz Kreisler
Preludio e Allegro ao estilo de Pugnani
[Solista: João Pedro Cunha]
Béla Bartók
DANÇAS ROMENAS
Jocul cu bâta
Brâul
Pe loc
Buciumeana
Poarga Româneasca
Maruntel
Direcção: João Miguel Cunha